Celebra-se a 30 de setembro o Dia da Bíblia. A data foi escolhida por ser festa litúrgica de São Jerônimo, o Padroeiro dos biblistas. Jerônimo, cujo nome exato é Eusebius Sophronius Hieronymus, nasceu em Strídon, possivelmente no ano de 347 e faleceu em Belém, a 30 de setembro de 419 ou 420. Sua maior obra foi fazer a primeira tradução da Bíblia, do grego e do hebraico, para o latim, tradução esta conhecida como ‘vulgata’ que serve para a Bíblia Católica e para a Protestante. O esforço diário de colocar a Palavra de Deus na vida é o fundamento sólido da obra e da salvação. Por isso o Senhor prossegue dizendo: Todo aquele que ouve a Palavra e a põe em prática será semelhante a um homem prudente que construiu sua casa sobre a rocha firme. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa, mas ela não desabou, porque estava edificada sobre a rocha.(Mt.7,24-25). Viver a Palavra é estar sempre aberto à ação do Espírito e sempre atento à vontade de Deus. Maria é apresentada como a mais fiel servidora do Senhor, em quem o Altíssimo realizou maravilhas. Sua decisão de cumprir a vontade de Deus expressa ao anjo Gabriel, Eis aqui a Serva do Senhor, faça-se em mim a sua palavra, é o protótipo para todos os que procuram autenticamente a Cristo. Ela é a expressão máxima, na Bíblia, no que se refere à vivência da Palavra. Toda a sua existência, desde a anunciação, passando pelo nascimento e a infância de Jesus, pelos tormentos da paixão e morte de seu Filho, depois experimentando a alegria da ressurreição e por fim sua presença no dia de Pentecostes, no nascimento da Igreja, Maria é a imagem viva e reluzente de fidelidade a Deus e à sua Palavra. Pedro Apóstolo pôde exclamar após o discurso eucarístico de Jesus, transcrito por São João: Para onde iremos, Senhor, só Tu tens palavra de vida eterna.(Jo.6,69).